quinta-feira, 31 de março de 2016

CONSTRUÇÃO DE HISTÓRIA COM CRITÉRIOS LÓGICOS NO AEE



Nesse atendimento os alunos construíram a sua história estabelecendo critérios lógicos, relacionando as imagens ao começo, meio e fim das ações visualizadas.

1- Coloriram as fichas,  recortaram e misturaram; 

2- Fizeram a montagem da história na sequência percebendo os detalhes das imagens;

3- Narraram a história para a professora;

4- Foi feita a revisão com a professora de detalhes ou situações que sinalizaram a necessidade de nova organização das fichas;

5- Relato oral da história corrigida.











segunda-feira, 21 de março de 2016

SÍNDROME DE DOWN


TRISSOMIA DO CROMOSSOMO 21

SÍNDROME DE DOWN

Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece.
Em alguns casos, pode ocorrer a translocação cromossômica, isto é, o braço longo excedente do 21 liga-se a um outro cromossomo qualquer. Mosaicismo é uma forma rara da síndrome de Down, em que uma das linhagens apresenta 47 cromossomos e a outra é normal.
Alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:
* Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;
* Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, cardiopatias;
* Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.

Tratamento
Crianças com síndrome de Down precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer as limitações que essa alteração genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.
Recomendações
* A notícia de que uma criança nasceu com síndrome de Down causa enorme impacto nos pais e na família. Todos precisam de tempo para aceitá-la do jeito que é, e adaptar-se às suas necessidades especiais;
* A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down.  Empenhe-se nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor;
* O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;
* O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/sindrome-de-down/

quarta-feira, 9 de março de 2016

Homenagem às Mulheres

Maycon todo sorridente desenvolvendo sua arte.
Laíz toda empolgada construindo seu cartão.

Luan caprichando nos detalhes.

André reforçando os detalhes. 

Trabalho realizado (Buquê de Flores).
Trabalho realizado pelos alunos de AEE em homenagem ao dia da Mulher, usamos arte para explorar o raciocínio lógico, linguagem, pensamento, atenção, concentração, coordenação motora e imaginação criativa.

segunda-feira, 7 de março de 2016

MICROCEFALIA - APRENDA SOBRE ESSA DEFICIÊNCIA

Entenda o que é Microcefalia

Beatriz Beltrame Pediatra

A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento mental.
Geralmente, a microcefalia está presente quando o tamanho da cabeça de uma criança com um ano e três meses é menor que 42 centímetros. Isto ocorre porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça normalmente.
A microcefalia é uma doença grave, que não tem cura, e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para comer, se mover e fazer suas necessidades, dependendo da gravidade da microcefalia que possui e se ela possui outras síndromes além da microcefalia. Veja detalhes sobre como é a vida da criança com microcefalia.

Criança com microcefalia




Consequências da microcefalia

As crianças com microcefalia podem ter graves consequências como:
Atraso mental;
Déficit intelectual;
Paralisia;
Convulsões;
Epilepsia;
Autismo;
Rigidez dos músculos.

Apesar de não haver tratamento específico para a microcefalia, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir os sintomas da doença. Normalmente a criança precisa de fisioterapia por toda a vida para se desenvolver melhor, prevenindo complicações respiratórias e até mesmo úlceras que podem surgir por ficarem muito tempo acamadas ou numa cadeira de rodas.
Todas estas alterações podem acontecer porque o cérebro precisa de espaço para que possa atingir o seu desenvolvimento máximo, mas como o crânio não permite o crescimento do cérebro, suas funções ficam comprometidas, afetando todo o corpo.
A microcefalia pode ser classificada como sendo primária quando os ossos do crânio se fecham durante a gestação, até os 7 meses de gravidez, o que ocasiona mais complicações durante a vida, ou secundária, quando os ossos se fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.

O que pode causar microcefalia?

As causas da microcefalia podem incluir doenças genéticas ou infecciosas, exposição a substâncias tóxicas ou desnutrição. Algumas situações que podem provocar microcefalia podem ser:
Consumo de cigarro, álcool ou drogas como cocaína e heroína durante a gravidez;
Síndrome de Rett;
Envenenamento por mercúrio ou cobre;
Meningite;
Desnutrição;
HIV materno;
Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria;
Exposição à radiação durante a gestação;
Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer, nos primeiros 3 meses de gravidez.
Infecções como rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose durante a gravidez também aumentam o risco do bebê ter microcefalia. Além destas, existe suspeita de que doenças como dengue, Zika vírus ou febre chikungunya durante a gestação também estejam ligadas à microcefalia. Veja como o Zika pode causar microcefalia.
A microcefalia também pode ser genética e acontece em crianças que possuem outras doenças como Síndrome de West, Síndrome de Down e Síndrome de Edwards, por exemplo. Por isso, a criança com microcefalia que também possui uma outra síndrome pode ter outras características físicas, incapacidades e ainda mais complicações do que as crianças que possuem somente microcefalia.

Diagnóstico da microcefalia

O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação, com os exames do pré-natal, e pode ser confirmado logo após o parto através da medição do tamanho da cabeça do bebê. Exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética cerebral também ajudam a medir a gravidade da microcefalia e quais serão suas possíveis consequências para o desenvolvimento do bebê.

Microcefalia tem cura?

A microcefalia não tem cura porque o fator que impede o desenvolvimento cerebral, que é a união precoce dos ossos que forma o crânio, não pode ser retirado. Se esta união precoce dos ossos acontecer ainda durante a gestação, as consequências podem ser mais graves porque o cérebro pouco se desenvolve, mas existem casos em que a união destes ossos ocorre no final da gestação ou após o nascimento, e neste caso a criança pode ter consequências menos graves.

Tratamento para microcefalia

O tratamento da microcefalia não cura a doença, porém ajuda a reduzir as consequências no desenvolvimento mental da criança.
Uma das possibilidade de tratamento é fazer uma cirurgia para separar ligeiramente os ossos do crânio, nos 2 primeiros meses de vida, para evitar a compressão do cérebro que impede seu crescimento. Quando além da microcefalia a criança possui hidrocefalia, que é a presença de líquido dentro do cérebro, também existe a possibilidade de colocar um dreno para controlar esse líquido. Entenda o que é hidrocefalia.
Além disso, pode ser necessário usar medicamentos que ajudam o dia a dia da criança, que atuam diminuindo os espasmos musculares e melhoram a tensão dos músculos. Afisioterapia é indicada e pode ajudar no desenvolvimento físico e mental e por isso quanto mais estímulo dentro da fisioterapia a criança tiver, melhores serão os resultados. Assim, é recomendado fazer o maior número de sessões de fisioterapia por semana.
O médico que acompanha os portadores de microcefalia são o pediatra e o neurologista, mas outros profissionais da saúde também são necessários como psicólogo, dentista, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo

Fonte: espaçoaprendente.blogspot.com.br

quarta-feira, 2 de março de 2016

Organizando o AEE

 INÍCIO DO ANO LETIVO NOVAS PERSPECTIVAS DE APRENDIZAGEM.

Quando o ano letivo começa são tantas coisas para organizar no AEE, por onde começar, quais serão as prioridades?

O AEE( Atendimento Educacional Especializado), não é uma sala comum. É uma sala com objetivos específicos e individuais, precisa-se ter isso bem claro. Então, com relação dos alunos que irão ser atendidos em mãos, elaboramos alguns documentos para que sejam  atendidos durante o ano na sala de recursos, Como:

- Ficha de matrícula do AEE
- Ficha de acompanhamento dos alunos ou providenciar caderno para registro individual do aluno (esse deverá conter durante todo o ano as observações do professor sobre o atendimento).
- Realizar entrevista com os pais, professores e se possível com profissionais que atendem o aluno. Posteriormente essas entrevistas servirão para se colher dados importantes sobre o aluno, com o objetivo de se elaborar o plano anual do AEE.
- De acordo com a disponibilidade de cada aluno, relatada pelos pais na ficha que elaborar os horários de atendimento, que deverão ocorrer no contra turno em que o aluno estuda na sala regular.
- A elaboração do plano anual do AEE será mais preciso além das entrevistas, após o diagnóstico inicial dos alunos.
- Documento de autorização de uso de imagens para que os pais assinem, os que desejarem, para que tenha o direito de publicar vídeos e fotos do seu trabalho com as crianças.
- A sala de recursos deverá estar bem acolhedora, para que os alunos sintam prazer em estar neste espaço. Iremos proporcionar recursos lúdicos, atrativos, que desperte o interesse das crianças, lembrando que o AEE não é sala de reforço, é um espaço onde os recursos usados serão para complementar, suplementar, ajudar o educando em sua inclusão na sala de aula regular, minimizando as barreiras que o impede de participar ativamente do processo de ensino/aprendizagem de sua turma.


                                           

Sala de AEE: "... O céu é o limite..."